sexta-feira, 29 de junho de 2012

A brasileira Nhá Chica será Beatificada



O Papa Bento XVI autorizou (28/06/2012) a beatificação  da brasileira Francisca Paula de Jesus, mais conhecida como Nhá Chica, considerada, no séc. XIX, uma santa em vida por sua defesa dos mais pobres. 

A data da cerimônia de beatificação ainda não está definida. O anúncio foi feito pelo gabinete de imprensa de Santa Sé, que divulgou a lista com os decretos assinados pelo papa. O documento cita, sem dar detalhes, um milagre ocorrido por intercessão da brasileira.

Nascida em 1808 na cidade de São João Del Rei, em Minas Gerais, Nhá Chica, que era filha de escravos, ficou órfã aos dez anos e dedicou toda a sua vida à caridade. Era considerada "a mãe dos pobres", segundo sua biografia oficial. Ela morreu no dia 14 de junho de 1895, sem nunca ter pertencido a uma organização religiosa.

Em 1991, o Papa João Paulo II concedeu a ela o título de "Serva de Deus" e desde 2007 a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano examinava um milagre, que foi aprovado por Bento XVI.

Processo - A beatificação é um passo para decisivo para uma pessoa ser considerada santa. Antes da canonização, porém, um segundo milagre tem de ser reconhecido.

Segundo a imprensa especializada, o milagre aprovado foi a cura inexplicável da professora Ana Lucia Meirelles Leite, de Caxambu, que sofria de uma cardiopatia congênita. Ela se livrou do problema em 1996 sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

A igreja brasileira registrou milhares de graças alcançadas por meio da intercessão de Nhá Chica.

Nhá Chica viveu sempre na sua casinha perto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição em oração, humildade, mortificação, além de sofrimentos físicos, atendendo sempre quem a procurava. Podemos intuir que serena e feliz partiu desta terra, onde viveu em pobreza e humildade atraíndo as pessoas pelos dons que recebera de Deus.
Aos 08 de julho de 1888, estando doente e de cama Nhá Chica fez o seu testamento e aos 14 de Junho de 1895 faleceu com mais de 80 anos e foi sepultada somente no dia 18. Seu semblante não apresentava sinais de morta, o que deixou o médico local em dúvida. Assim o Dr. Manoel Joaquim Pereira de Magalhães não deixou efetuar o seu sepultamento no dia seguinte, como erra o costume. Mandou ficar em observação por mais algumas horas. E aconteceu que um chamado urgente de um município vizinho afastou o médico da cidade, ficando então o corpo da Serva de Deus, insepulto por mais de três dias, sem se decompor, esperando pelo médico.
Grande foi o número de pessoas que acorreram. De toda parte vinham para visitar o corpo daquela que, em vida, distribuía graças e benefícios a quantos a procuravam. Era uma procissão do lugar do engenho até a capela de Nossa Senhora da Conceição, num vai-vem constante, isto durante os quatro dias em que seu corpo esteve exposto.
Todos puderam atestar que não manifestou traços de decomposição, apesar de já estar morta a quatro dias.
Segundo seu desejo, expresso em seu testamento, foi enterrada na capela que construíra: "Declaro que meu enterro será feito dentro da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, com funeral e música".
Sua memória não se extinguiu com a missa de sétimo dia, ao contrário, seus restos mortais, no interior da Igreja da Conceição, vêm sendo visitados e venerados por centenas de fiéis de todo o Brasil e outros países. Aí esteve sepultada por 103 anos (1895-1998) e é nela que se encontra hoje a urna com seus restos mortais, desde a exumação acontecia em junho de 1998, ato pertencente ao processo de Beatificação e Canonização. Esta mesma capela passou ao longo do tempo por várias reformas até chegar ao estado em que se encontra hoje.
Tudo isso a fez eleita do Senhor e modelo de Santidade para todos: leigos e religiosos, pois a santidade não é previlégio mas mandamento do Senhor Jesus: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 7,48).

Fonte: veja.abril.com.br
           santosdobrasil.org

Para conhecer a obra da Associação Beneficente Nhá Chica, acesse: www.nhachica.org.br

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Entre tantos dominadores, Deus é o único Senhor




















Continuando a sua catequese sobre a oração em Sao Paulo, durante a Audiência Geral desta manhã da quarta-feria, o Papa Bento XVI centrou-se na Epístola aos Filipenses, que destaca  o sentido de gratidão a Deus do Apóstolo, também na iminência do martírio (cf. Filipenses 2, 27)
Na prisão em Roma, Paulo "expressa a alegria de ser discípulo de Cristo, de poder ir ao seu encontro, até o ponto de ver a morte não como perda, mas como lucro”. De onde podemos tirar a nossa alegria, também numa situação tão trágica?
O segredo de Paulo é aquele de ter "os mesmos sentimentos de Cristo Jesus" (Fl 2,5), ou seja, a humildade, a generosidade, o amor, a obediência a Deus, o dom de si mesmo. É o seguimento total ao Filho de Deus, Caminho, Verdade e Vida.
A música mencionada na Carta aos Filipenses, conhecida pela tradição como carmen Christo (canto por Cristo), "resume todo o percurso divino humano do Filho de Deus e abrange toda a história humana”, explicou o Papa: “do ser na condição de Deus, à encarnação, à morte na cruz e à exaltação na glória do Pai está também implícito o comportamento de Adão, do homem inicial”.
Jesus, Deus feito homem, não vive a sua natureza divina "para triunfar ou para impor a sua supremacia, não o considera como uma posse, um privilégio, um tesouro que deve ser aproveitado". Ao mesmo tempo que assume a “forma de escravo” ("morphe doulos" no original grego da Epístola Paulina), ou seja assemelhou-se aos homens na pobreza, no sofrimento e na morte. Tudo por obediência ao Pai, “até a morte, e uma morte de cruz”, diz São Paulo.
Não é "permanecendo fechado em si mesmo" que o homem se realiza. Adão não errou tanto no imitar a Deus, mas na ideia de Deus que “não quer somente grandeza” mas é principalmente “amor que se doa já na Trindade e depois na criação”.
O hino da Carta aos Filipenses, oferece duas direções importantes para a nossa oração: em primeiro lugar que Deus é "o único Senhor” da nossa vida, em meio a tantos “dominadores” que a querem conduzir e dirigir”, o único tesouro pelo qual “vale a pena gastar a própria existência”.
A segunda indicação é dada pela prostração da genuflexão, também física, que deve ser realizada “não por hábito e rapidamente, mas com profunda consciência”, tratando-se de um modo no qual “confessamos a nossa fé nele”, disse o Papa.
No final da catequese, o Santo Padre voltou ao dilema inicial, dando-lhe uma explicação adequada: São Paulo se alegra diante do risco iminente do martírio, porque “nunca tirou o seu olhar de Cristo até o ponto de transformar-se conforme na morte, “na esperança de alcançar a ressurreição dos mortos”  (Fl 3,11).

Quando a tribulação, o sofrimento, a dor, a humilhação se aproximam de nós, mantenhamos o olhar fixo Naquele que por nós se entregou na cruz para ser solidário conosco também na dor.




  

domingo, 24 de junho de 2012

Todo ponto de vista é a vista de um ponto


Para nossa reflexão no início da semana

Não é esquisito...???

Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz... está muito ocupado.

Quando o outro fala é intrigante.
Quando você fala... é crítica construtiva.

Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando você o faz... está sendo firme.

Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar... é apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando você fala... é porque precisa desabafar.

Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim... é gentil.

Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando você o faz... está sendo compreensivo.

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz... é iniciativa.

Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride... é fruto de muito trabalho.

Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz... é prova de caráter.




quinta-feira, 21 de junho de 2012

DEVEMOS NÃO APENAS PEDIR, MAS TAMBÉM LOUVAR E AGRADECER


Catequese de Bento XVI na Audiência Geral de quarta-feira 
Queridos irmãos e irmãs,
A nossa oração, muitas vezes, é pedido de ajuda numa necessidade. E é normal para o homem, porque temos necessidade de ajuda, temos necessidade dos outros, temos necessidade de Deus. Assim, é normal pedir alguma coisa a Deus, buscar a ajuda Dele; e devemos lembrar que a oração que o Senhor nos ensinou, o “Pai Nosso”, é uma oração de pedido, e com esta oração, o Senhor nos ensina as prioridades da nossa oração, limpa e purifica os nossos desejos e, assim, limpa e purifica o nosso coração. Então, por si mesmo, é normal que na oração peçamos alguma coisa, mas não deveria ser exclusivamente assim.
Existe também motivos de agradecimento, se estamos um pouco atentos, vemos que de Deus recebemos tantas coisas boas: é tão bom para conosco que convém, é necessário, dizer obrigado. E deve ser também oração de louvor: se o nosso coração está aberto, vemos, apesar de todos os problemas, também as belezas de sua criação, a bondade que se revela na sua criação. Portanto, devemos não apenas pedir, mas também louvar e agradecer: somente assim a nossa oração será completa.
Queridos amigos, quando a oração alimenta a nossa vida espiritual nós nos tornamos capazes de conservar aquilo que São Paulo chama de “mistério da fé” numa consciência pura (cfr 1 Tm 3,9). A oração, como modo de “habituar-se” a estar junto com Deus, gera homens e mulheres inspirados não pelo egoísmo, pelo desejo de possuir, pela sede de poder, mas pela gratuidade, pelo desejo de amar, pela sede de servir, inspirados, isto é, por Deus, e somente assim é possível levar luz à escuridão do mundo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

As lições que aprendi com o lápis!!!!

Certa vez alguém bem inspirado disse que a vida é um eterno aprendizado, onde os dias sempre surgem como a oportunidade de aprender novas lições. Estes dias  por exemplo, tenho sido particularmente sugerido por alguns ensinamentos do lápis. Inicialmente, fiquei fascinado com uma frase de Madre Teresa de Calcutá, que olhando para sua vocação, conclui: “Não sou nada, senão um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do meu Senhor, com o qual ele escreve aquilo que deseja”. Quando me deparei diante deste fragmento, fiquei surpreso por encontrar tantas lições veladas em um simples objeto, lições importantes que se bem aprendidas nos sugerem uma gama de significados para a nossa vida, nossa história, nossa vocação.
Não gostaria de ser metódico ao discorrer sobre os ensinamentos sugeridos pelo lápis, contudo, penso que inevitavelmente o serei, pelo desejo de juntos explorarmos da sua riqueza, tal como o garimpeiro se dispõe quando encontra uma mina. Com o lápis aprendemos primeiro a lição da confiança e do abandono em Deus. Ele nos sugere que podemos fazer grandes coisas, mas não devemos nos esquecer que existe uma Mão que guia nossos passos, uma Mão que deseja nos conduzir. É preciso nos subtermos a essa Mão, deixar-nos ser conduzidos e orientados por ela, ainda que não seja do modo como gostaríamos que fosse. Um lápis sem uma mão que o tome e o oriente, não tem muito sentido.
Uma segunda lição, é que na vida da gente depois de algum tempo tempo, precisamos ser apontados.Passar pelo apontador não deve ser muito agradável ao lápis, mas para que a ponta fique evidente e apropriada para a escrita, ele precisa se deixar cortar. E deixar-se “cortar na carne'. É bem verdade que temos medo do apontador, e isso acontece porque sabemos que afiar a ponta significa quase sempre cortar excessos, aparar o que está sobrando, tirar o que não precisamos mais, e isso é muito difícil, embora seja necessário para o nosso crescimento. A beleza escondida nesta lição nos leva a uma terceira: ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua parte externa, mas também em seu interior. O grafite também foi modelado, renovado. Passou por um processo educador, porque educar, ex-ducere, quer dizer em latim, evocar a verdade; tirar, extrair, trazer para fora o novo. O que realmente importa no lápis, não é simplesmente a madeira ou seu aspecto externo, mas sobretudo, o grafite que está dentro. Para que a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro, daí a importância do cuidado com aquilo que acontece em nosso interior.
quarta liçãoé que o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. A necessidade da borracha nos faz abandonar atitudes e vícios, nos faz mudar comportamentos, mentalidade, convicções... Nos faz olhar em outras direções, pedir perdão, voltar atrás, recomeçar, superar o egoísmo e autossuficiência. É interessante como de um modo admirável o lápis nos ensina a necessidade que temos da borracha quando estamos diante do erro. 

Finalmente, a quinta lição é que o lápis sempre deixa uma marca. Tudo o que fazemos de algum modo marca as pessoas, e marca sobretudo nós mesmos. A qualidade dessas marcas sempre resultam das escolhas que fazemos diante daquelas outras lições. É preciso deixar as boas marcas para as quais o lápis foi gerado. Se ainda não as deixamos, é tempo de recomeçar. É tempo de escrevermos uma nova história. É preciso tal como o lápis nos abandonarmos. O tempo é agora. O tempo é neste dia que se chama HOJE. Um Bom Mestre está sentado à mesa e à sua frente tem um lápis, apontador, borracha e uma folha em branco assinada. Ele olha para a folha, toma o lápis em sua mão e concorda com Santo Agostinho dizendo: “ter fé, isto é, se abandonar, é assinar uma folha em branco e deixar que Deus escreva nela com o lápis da nossa vida o que quiser”.


Jerônimo Lauricio - Bacharel em Filosofia.
E-mail: jeronimolauricio@gmail.com

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Reflexão do Papa na Oração do Angelus


A liturgia de hoje oferece-nos duas pequenas parábolas de Jesus: aquela da semente que cresce por conta própria e a da semente de mostarda (cf. Mc 4,26-34). Através de imagens tiradas do mundo da agricultura, o Senhor apresenta o mistério da Palavra e do Reino de Deus, e indica as razões da nossa esperança e do nosso compromisso.
Na primeira parábola, o foco é sobre o dinamismo da semeadura: a semente que é lançada sobre a terra, seja que o agricultor adormeça ou desperte, brota e cresce por si. O homem semeia com a confiança de que seu trabalho não será infrutífero. O que sustenta o agricultor em sua labuta cotidiana é exatamente a crença na força da semente e na bondade do solo. Esta parábola refere-se ao mistério da criação e da redenção, do trabalho fecundo de Deus na história. É Ele o Senhor do Reino, o homem é seu humilde colaborador, que contempla e aprecia a ação criadora de Deus, e espera pacientemente pelos frutos. A colheita final nos faz pensar na intervenção conclusiva de Deus no final dos tempos, quando Ele edificará plenamente o seu Reino. O tempo presente é o tempo da semeadura, e o crescimento das sementes é garantido pelo Senhor. Todo cristão, então, sabe bem que deve fazer todo o possível, mas que o resultado final depende de Deus: este conhecimento sustenta-o no cansaço de cada dia, especialmente em situações difíceis. A este respeito, escreve Santo Inácio de Loyola: "Aja como se tudo dependesse de ti, sabendo bem que, na realidade, tudo depende de Deus" (cf. Pedro de Ribadeneira, Vida de Santo Inácio de Loyola, Milão, 1998).
A segunda parábola utiliza a imagem da semeadura. Aqui, no entanto, se trata de uma semente específica, a mostarda, considerada a menor de todas as sementes. Embora tão pequena, no entanto, ela é cheia de vida; desde sua ruptura nasce um broto capaz de romper o solo, de sair à luz do sol e crescer até se tornar "a maior de todas as plantas do jardim" (cf. Mc 4,32): a fraqueza é a força da semente, sua ruptura é a sua potência. E assim é o Reino de Deus: uma realidade humanamente pequena, composta por quem é pobre de coração, por quem que não confia em suas próprias forças, mas no amor de Deus, por quem não é importante aos olhos do mundo; mas através dele irrompe o poder de Cristo e transforma o que aparentemente é insignificante.
A imagem da semente é particularmente cara a Jesus, porque expressa claramente o mistério do Reino de Deus. Nas duas parábolas de hoje isso representa um "crescimento" e um "contraste": um crescimento que ocorre devido ao dinamismo da própria semente e o contraste existente entre a pequenez da semente e a grandeza do que produz. A mensagem é clara: o Reino de Deus, mesmo que exigindo a nossa colaboração, é antes de tudo dom do Senhor, graça que precede o homem e suas obras. A nossa pequena força, aparentemente impotente diante dos problemas do mundo, se emersa naquela de Deus não teme os obstáculo porque certa é a vitória do Senhor. É o milagre do amor de Deus, que faz germinar e crescer toda semente do bem espalhada sobre a terra. E a experiência deste milagre de amor nos torna otimista, apesar das dificuldades, dos sofrimentos e do mal que nos deparamos. A semente germina e cresce, porque a faz crescer o amor de Deus. A Virgem Maria, que acolheu como "terra boa" a semente da divina Palavra, fortaleça em nós esta fé e esta esperança.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Qual presente devo dar para meu (a) amado (a)?


Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada” (Gn 2,18).
Namorar é bom! Como diz o versículo do Gênesis, não é bom que homem, assim como a mulher, esteja só! É bom trilhar o caminho do namoro. Conhecer. Amadurecer. Esperar! E um dia casar-se. Com a proximidade do Dia dos Namorados ficamos pensando no melhor presente que podemos dar para aquela pessoa a quem amamos. E por todos os lados, somos bombardeados por propagandas dizendo-nos que quanto maior o presente, tanto maior o amor. A variedade de produtos é enorme, um mais lindo que o outro. Ficamos até mesmo confusos, pensando como podemos manifestar nosso amor por meio de um grande, caro e belo presente.
Assim, quando menos esperamos, estamos envolvidos pela propaganda. Sorrateiramente nossos conceitos vão sendo corrompidos. Por fim, acabamos pensando que a melhor manifestação de amor que podemos dar, e receber, é através de um belo presente. Um perfume importado ou até mesmo uma noite inesquecível no motel. 
Isso é propaganda enganosa! Quanta mentira! Ora, não podemos nos tornar passivos diante desta situação, reduzindo todo nosso afeto a um bem material ou a uma situação de pecado.
E qual é o melhor presente que o namorado pode dar? O melhor, maior, mais caro e belo presente que podemos dar é simplesmente o respeito!
O respeito é a demonstração do sentimento de estima pela outra pessoa. Palavra "respeito" vem do latim respicere, que significa “olhar para trás”. Ora, respeitar é, portanto, o ato de construir com o outro bases sólidas. É valorizar tudo o que o outro possui, para que, no futuro, com o sacramento do matrimônio, se possa assumir estes dons como nossos, e também oferecer os nossos ao outro, a fim de que sejamos um.
Quem busca respeitar o outro, também comunica e faz "propaganda" de que ainda é tempo de viver este dom. Enquanto as mídias divulgam a cultura do desrespeito, do prazer e do ter, do uso, somos impelidos a mostrar, com a nossa vida, que é possível construir um namoro sólido, fundado no respeito, fruto do amor verdadeiro.

Feliz Dia dos Namorados!!