Esta semana comemoramos o dia do índio (19/04). Nossa homenagem aos indígenas baseia-se na homenagem feita pelo próprio céu a estes povos tao sofridos, mas amados e queridos por Deus. Tal homenagem baseia-se na aparição de Nossa Senhora de Guadalupe. Estaremos postando algumas textos e fotos referente às muitas descobertas feitas pela ciência que estuda o fenômeno Guadalupe (olhos, estrelas, flores, o tecido, etc). A matéria é um pouco extensa, mas muito valiosa para todos nós católicos e devotos da Virgem Maria. Boa leitura.
Análise dos olhos da Virgem de Guadalupe a partir de computadores
O peruano Dr. José Aste Tönsmann, especialista em
engenharia de sistemas ambientais pela Universidade de Cornell (EUA),
trabalhava no Centro Científico da IBM da Capital do México, no processamento
por computadores de imagens transmitidas por satélites artificiais, e em outros
projetos.
Qualquer fotografia pode ser reconstituída e ampliada pelos computadores
através do chamado processo digital. O processo digital consiste na reconstrução
de uma fotografia pelos computadores à base de dígitos ou números. O Dr. Aste
empregava a análise digital em alguns dos símbolos da vida e da cultura do
país, por exemplo o calendário asteca...
O Dr. Aste até então não conhecia os estudos feitos nos olhos daquela famosa
Imagem nem sequer a descoberta do “homem com a mão na barba”. Um dia, leu um
pequeno artigo sobre esse fato e resolveu fixar-se na inexplicável figurinha.
“Se este busto está aí, eu poderei ampliá-lo melhor do que ninguém, com os
computadores” ou cérebros eletrônicos do centro especializado.
Era fevereiro de 1979 quando iniciou a trabalhosa e minuciosa pesquisa no
Centro Científico da IBM. Os resultados só ficariam definidos em 1981.
O Dr. José Aste Tönsmann não seguiu um esquema determinado. Empenhou-se no
trabalho sem saber o que ia encontrar. Nos dois anos de estudo, enfrentou
procedimentos difíceis que exigiram muito esforço.
À medida que os mistérios se sucediam, ele chegou a tornar-se opositor de suas
próprias descobertas: “Não pode ser!”
Figuras humanas. – Como no Íris do olho de uma pessoa viva reflete-se
o que está vendo, o Dr. Aste concentrou seu estudo nos Íris dos olhos da Imagem
de Guadalupe. Não sabia que iria fazer tantas descobertas e que “perderia o
sono” por conta delas...
Não podendo os computadores trabalhar sobre a superfície rústica e sinuosa da
tilma –exigem uma superfície lisa–, o Dr. Aste tirou muitas fotografias. Os
olhos da Imagem medem de 2 a 5 milímetros de altura por 3 a 7 milímetros de
comprimento. O computador, dividiu nas fotografias cada milímetro quadrado em
1.600 até 27.778 micro-quadradinhos, e depois ampliou, segundo o que se
pretendia, de 30 até 2.000 vezes cada micro-quadradinho. Nas fotografias
computadorizadas os olhos ficavam de enorme tamanho.
A primeira figura. – Começou pelo olho esquerdo da Imagem. Os
computadores trabalhavam e forneceram a primeira grande surpresa. Já na
ampliação inicial, atônito, o Dr. Aste viu na extremidade direita do íris uma
figura de pouco mais de 1 milímetro de largura e 4 milímetros de altura: um
índio sentado sobre as pernas, sandálias de couro, calção, dorso descoberto,
cabelos longos recolhidos na nuca e raspados do meio da testa para frente
segundo o costume da época como para ampliar a fronte, brincos em forma de
aro... brilhantes!
O índio sentado. E desenhos fundamentados nas
grandes ampliações com os computadores.
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“O homem com a mão na barba”. – A segunda figura que apareceu no
computador foi à esperada do “homem com a mão na barba” descoberta em 1929. Com
grandes ampliações, o Dr. Aste conseguiu analisar muito mais minuciosamente: um
espanhol com uma mão na barba, a outra na espada, com a boca aberta como
extasiado pelo que olhava virado para a tilma de Juan Diego. E no olho direito
da Imagem aparece com maior clareza do que no esquerdo, como exigem as leis de
oftalmologia.
Terceira figura. – É a de um velho, vestido de franciscano, com
lágrimas escorrendo!
A mesma personagem no olho direito e no olho esquerdo da Imagem de Guadalupe. E desenho fundamentado nas grandes ampliações
Pareceu-lhe ao Dr. Aste alguém conhecido, mas não conseguia lembrar-se.
Procurou algum rosto semelhante nos museus, pinturas, livros... Um dia
encontrou no museu da Basílica vários quadros... Destadamente o do famoso
pintor Miguel Cabrera. Também destacadamente o do mestre Jorge Sánchez. Ambos
do século XVIII. Aquela figura no computador assemelhava-se demais com as
pinturas do velho bispo: seus olhos eram fundos, como também as bochechas, o
nariz típico dos bascos, a barba branca, a calva grande e reluzente, os cabelos
com o corte clássico dos franciscanos da época, isto é, uma franja ao redor da
cabeça. Era o Bispo Dom Juan de Zumárraga!
Desenhos reproduzindo São Juan Diego, Dom Juan de
Zumárraga e o intérprete Frei Juan González
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A quarta. – Descobriu um outro
índio, com chapéu de gala em forma de cone, e com uma tilma amarrada no
pescoço. Seu braço direito estendia-se sobre o poncho, e os lábios pareciam
entreabertos. Juan Diego!
Quinta. – Atrás de Juan Diego, surgia uma mulher negra que parecia
observar atentamente. Negros escravos no México no século XVI? O engenheiro
ficou sabendo depois que o conquistador Hernán Cortés recebera dos portugueses
e entregara ao Bispo Zumárraga uma escrava negra. O Bispo é claro concedera
liberdade a ela, que o servia como mordoma.
A imagem no alto do íris. Evidentemente
é a mesma pessoa refletida em ambos os olhos, mas no olho esquerdo um foco
luminoso impede ver bem o rosto. E desenho a partir das ampliações pelos
computadores
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Sexta. – À esquerda do bispo, os cérebros eletrônicos localizaram
um jovem franciscano que olhava quase de frente. Comprovou-se depois que era o
intérprete Frei Juan González.
À esquerda de Dom Juan de Zumárraga,
o intérprete Frei Juan González. E desenho de ambos a partir das ampliações
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Até treze. – Havia mais gente no olhar
calmo da Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Precisamente do centro de ambas
as pupilas, os computadores resgataram dois “grupos familiares indígenas”. Um
está constituído por uma jovem índia, de perfil, finas feições, brincos em
forma de aro também brilhando, um adorno de madeira atravessando o penteado. A
jovem índia levava um bebê amarrado nas costas. Em frente estava um homem,
seguramente o marido, também com chapéu de gala em forma de cone. E duas
crianças: uma menina junto à mãe e um menino no meio do casal. E um pouco
atrás, outro casal com uma menina.
Dois grupos familiares e desenhos a
partir das ampliações. Observe-se que no olho direito aparece também o
esposo, que não cabe no Íris do olho esquerdo, mas um reflexo luminoso não
permite ver a filha.
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Todas as privilegiadas personagens estavam em ambos os olhos! Em tripla imagem!
Em relevo! Em cores! Diferindo apenas em tamanho, ângulo e luminosidade. Tudo
como se encaixa “perfeitamente no fenômeno da visão estereoscópica. Os
alongamento de algumas das imagens correspondem à reflexão das mesmas numa superfície
convexa como é o olho humano”.
No olho esquerdo // No olho direito
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E mais surpresas. – O espanhol com a mão na
barba e o índio sentado, por estarem no extremo mais externo do semicírculo,
ficavam mais perto do observador. O computador só podia ampliar os olhos do
índio, porque o espanhol estava meio virado. E... em ambos os olhos!, em tripla
imagem!, em relevo!, em cores!, os computadores comprovaram toda a cena de
outro ângulo! Corresponde a figuras microscópicas na pequeníssima pupila da
Imagem Guadalupana...
Ampliaram 3.500 vezes as pupilas dos olhos do Bispo, que na Imagem é de um
milímetro. Num espaço correspondente a uma quarta parte de um milionésimo de
milímetro na Imagem, vê-se a figura do índio Juan Diego mostrando a tilma com a
figura da Virgem de Guadalupe!
E o olhinho de Juan Diego também refletia uma figura: a cabeça de um homem de
nariz aquilino, o bispo!
José Aste Tönsmann tivera muitos motivos para perder o sono.
Em fim, fica colosalmente ridícula a escapatória dos... céticos. Mesmo com a
tecnologia atual, quem pintaria em um grosseiro ayate figuras da dimensão, da
precisão e detalhes daquelas contidas nos olhos da Senhora de Guadalupe?
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