terça-feira, 31 de julho de 2012

TERÇO DOS HOMENS: MOMENTO DE FÉ

A cada dia vem aumentando o número de homens em nossa Paróquia que estão frequentando o Terço dos Homens. O grupo se reúne sempre às quartas-feiras a partir das19h30 na Igreja Matriz Sagrada Família para esse momento de encontro com Deus pela mediação da Mãe do Senhor. Sinta-se também convidado a estar conosco neste momento mariano, pedindo e agradecendo a Deus as muitas graças derramadas na vida dos homens e suas familias pela intercessão de Nossa Senhora. Segue abaixo algumas fotos feitas no último encontro do grupo.


Acolhida da imagem da Mãe Rainha

Aclamação ao Evangelho

Recitação do Terço


Participantes pela primeira vez no Terço

Homens participando pela primeira vez
 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Apocalipse e a Santa Missa - Scott Hahn



Culto dominical
1,10
Um sumo sacerdote
1,13
Um altar
8,3-4;11,1/14,18
Sacerdotes (presbíteros)
4,4; 11,16; 14,3; 19,4
Túnicas
1,13; 4,4; 6,11; 7,9; 15,6; 10, 13-14
Celibato Consagrado
14, 4
Homens em vestes brancas
4, 4
O tabernáculo (tenda)
15, 5
Candelabros (Menorah)
1, 12; 2, 5)
Incenso
5, 8; 8, 3-5
Cálices
15,7; 16,1; 21,9
O sinal da Cruz
7,3; 14,1; 22,4
O Glória
15, 3-4
O Aleluia
19, 1.3.4.6
Corações ao alto
11,12
Santo, santo, santo
4, 8
Amém
19,4; 22,21
O cordeiro de Deus
5,6 até o fim
Intercessão dos anjos e dos santos
5, 8; 6, 9-10; 8, 3-4
Cântico de Antífona
4, 8-11; 5, 9-14; 7, 10-12; 18,1-8
Contemplação silenciosa
8,1
Ajoelhando-se diante do cordeiro
1, 17; 4,10
Cântico de fiel louvor a Deus
4, 8; 5, 9; 14, 3; 15,3
O banquete das bodas do Cordeiro
19,9, cf 19, 17


Livros recomendados:
A SAGRADA ESCRITURA NO MISTÉRIO DA SANTA MISSA- Razões para ser Católico – Scott Hahn e Regis J. Flaherty (org)

O BANQUETE DO CORDEIRO – Scott Hahn

TODOS OS CAMINHOS VAO DAR A ROMA - O NOSSO PERCURSO... Scott Hahn e  Kimberly Hahn

segunda-feira, 23 de julho de 2012

As Ovelhas do Bom Pastor



No Evangelho do último domingo, Cristo sente compaixão do povo, porque estavam como  ovelhas sem pastor.  Vale a pena, então, nos perguntarmos:  por que Cristo e a Escritura comparam os seres humanos com as ovelhas, tanto no Antigo Testamento como no Novo?
Certamente, a ovelha era um animal abundante em toda a área habitada pelo povo hebreu. Na verdade, muitos dos hebreus eram pastores. Mas temos que supor que ele também tinham outros  animais de estimação com os quais nos comparar como, por exemplo, o cachorro ou  gato, ou algum animal de carga, como o burro ou camelo; também haviam aves de muitos tipos ...
Então cabe-nos perguntar: por que tanta ênfase na comparação com as ovelhas? Percebe-se  muito isso nos Salmos e no Evangelho Jesus faz comparações realmente comoventes.
No entanto, para muitos o comportamento das ovelhas pode ser praticamente desconhecido. Pode ser que tenhamos visto algo sobre isso em um filme ou na TV ...
É curioso e interessante, então, conhecer  alguns detalhe sobre este animal meigo, para ver o que o Senhor quer nos dizer ao nos comparar uma e outra vez com as ovelhas e definir-se a si mesmo como o "Bom Pastor".
A ovelha é um animal frágil. Parece tão gordinha! Mas ao passar pelo processo de retirada de sua lã, vê-se que é magra e mostra, então, toda a sua fragilidade.
É também um animal dependente e no só isso: ela depende inteiramente do seu pastor. Certamente não  qualquer pastor, mas o "seu" pastor.
É tão incapaz que, com as suas pernas fracas e inflexíveis, não pode nem mesmo subir no pastor, mas precisa que ele a pegue nos braços. Diferentemente de um cachorro ... ou gato.
Se ela se enrolar em uma cerca ou um arbusto, não pode sair/desenrolar-se por si só: ela precisa que o pastor a retire dali.
Outro detalhe importante é que a ovelha anda em rebanhos, junto de outras ovelhas, isto é, ela não caminha sozinha. Daí o porquê da comparação do Senhor ter compaixão pelas pessoas que O procuravam porque elas "eram como ovelhas sem pastor."
Se for deixada sozinha, a ovelha é incapaz de se defender tornando-se, consequentemente,  presa fácil para o lobo ou outros animais selvagens.
A sua dependência do pastor faz dela um animal muito obediente e muito atento à voz e à direção do "seu" pastor. Não obedece a voz de qualquer pastor, mas atende apenas a voz do “seu” pastor.
O pastor, por vezes, leva a pastar as ovelhas guiando-as com uma vara alta, chamada de cajado, e às vezes as reúne em um espaço fechado, chamado de redil ou aprisco.
Então ... o que o Senhor quer nos dizer ao nos comparar com as ovelhas? ... E o que nos quer dizer, definindo-se como o "Bom Pastor"? O Senhor nos diz que Ele é o melhor dos pastores, porque Ele dá a vida - como de fato fez - por suas ovelhas. E as suas ovelhas conhecem e ouvem a sua voz. Ele também nos diz que Ele conhece cada uma das suas ovelhas pelo nome, e as ovelhas reconhecem a sua voz (Jo 10, 1-10).
Nós somos - de acordo com o que nos diz a Palavra de Deus - as ovelhas do Senhor. Quer dizer que também somos frágeis, embora na maioria das vezes acreditemos que somos muito fortes e muito capazes. Somos, portanto, dependentes do Senhor e, como as ovelhas, somos incapazes de nos defendermos por nós mesmos.
No entanto, enganados, nós podemos passar grande parte de nossas vidas e ainda, toda a nossa vida, tentando ser independentes de Deus, tentando ficar por nossa conta. Quantas vezes isso aconteceu?
E também acontece que nos enrolamos na nossa vida espiritual. E quem pode nos livrar? Quem pode nos tirar do mato ou cerca aos quais estamos presos? Bem sabemos: temos o nosso Pastor. Ele nos está procurando, nos resgata, nos cura e nos coloca em seu ombro, tal como a ovelha perdida, para trazer ao redil.
Das suas cem ovelhas, Ele deixa as noventa e nove  seguras no aprisco e vai procurar aquela que se perdeu. Quantas vezes o Senhor tem feito isso com a gente  - com cada um de nós - cada vez que escapamos do redil ou nos desviamos do caminho? (Lucas 15, 4).


Não podemos, tão pouco, andar sozinhos, "como ovelhas desgarradas", como diz São Pedro (1 Pd 2, 25), pois corremos o risco de ser devorados pelos lobos que estão sempre à espreita. Temos, então, que nos reconhecermos dependentes - totalmente dependentes de Deus - como são as ovelhas do seu pastor. Assim como elas, nós podemos ser totalmente obedientes à voz e à vontade de nosso Pastor, Jesus Cristo, o Bom Pastor.
Por outro lado, não devemos obedecer a voz dos ladrões de ovelhas. Destes o Senhor nos fala no Evangelho. Eles não entram pela porta do aprisco e veem apenas para roubar, matar e destruir ... As minhas ovelhas ouvem a minha voz ... a um estranho eles não vão seguir porque não conhecem a voz dos estranhos. " (Jo 10, 1-6)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

XI CONGRESSO DIOCESANO DO MOVIMENTO DA MÃE RAINHA




De Santuário a Santuário, missionários da Aliança!
A Diocese de Guarabira estará realizando o XI Congresso Diocesano do Movimento da Mãe Rainha, com o tema: "Os mistérios de Shoenstatt" e o lema: "De Santuário a Santuário, missionários da Aliança". O Encontro acontecerá no dia 22 de julho de 2012, no Ginásio de esportes "O ANDREZÃO", na Paróquia São Sebastião, em Lagoa de Dentro.

A Programação do Congresso terá início as 07h30 com a Exposição do Santíssimo Sacramento e durante todo o dia haverá um intensa atividade - palestra com a Ir. Mirian (Santuário de Garanhus), apresentações, louvor, Terço, testemunhos e muito mais. O Bispo Diocesano Dom Lucena fará o encerramento do Congresso com a celebração da Santa Missa as 15h00.

Obs.: O almoço será servido no Portal da Lagoa, ao preço de R$ 6,00 (Seis reais).
O Kit completo (inscrição, crachá, livro de cantos e terço) custa R$ 4,00 (Quatro reais)
Informações: (83) 9135-1081 Laudiene
                     (83) 3265-1001 - Secretaria Paroquial
 

terça-feira, 17 de julho de 2012

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Consiste em dois pedaços de pano marrom, unidos entre si por um cordão. Um pedaço de pano traz a estampa de Nossa Senhora do Carmo, e o outro a do Sagrado Coração de Jesus, ou o emblema da Ordem do Carmo. A palavra latina “scapulas” significa ombros, daí designar-se Escapulário este objeto de devoção colocado sobre os ombros.

Para os religiosos carmelitas, é símbolo de consagração religiosa na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Para os fiéis leigos, para o povo, é símbolo de devoção e afeto para com a mesma Senhora do Carmo. Nos meios populares, é conhecido como “bentinho do Carmo”.

“Para a Igreja, entre as formas de devoção mariana, está o uso piedoso do Escapulário do Carmo, pela sua simplicidade e adaptação a qualquer mentalidade” (Papa Paulo VI). Maria, Mãe de Jesus, é a “mulher que pisa na cabeça da serpente” (Gn 3,15), e aparece “vestida de sol, tendo a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (Ap 12,1-17).

No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. Este local é considerado sagrado, desde tempos imemoriais ( Is 33,9;35,2; Mq 7,14), e se tornou célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18). A palavra "carmelo" quer dizer jardim ou pomar. Nasciam ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Tempos depois, os carmelitas mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos.

Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: "Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.

Quem segue Jesus e é devoto de Maria Santíssima, caminha a passos seguros no caminho da salvação. O escapulário é sinal da proteção de Maria.

A festa de Nossa Senhora do Carmo é celebrada todo 16 de julho de cada ano, desde 1332, e foi estendida à toda Igreja  no ano de 1726, pelo papa Bento XIII. 

O papa João Paulo II tinha grande devoção a Maria e nessa sua devoção estava também o uso do Escapulário que ele levava consigo desde dua juventude. 
Numa carta aos Superiores da ordem do Carmo,  João Paulo II explica admiravelmente o simbolismo desta importante devoção mariana:  “O Escapulário é signo de aliança entre Maria e os fiéis. Traduz concretamente a entrega, na cruz, de Maria ao discípulo João (Jo 19, 25-27). Deste modo, o Escapulário se converte em símbolo de “aliança” e de comunhão recíproca entre Maria e os fiéis. Duas são as verdades evocadas no símbolo do Escapulário: de um lado a proteção contínua da Santíssima Virgem, não só ao longo do caminho da vida, mas também no momento da passagem para a plenitude da glória eterna; de outro lado, consciência de que a devoção a Ela não pode se limitar a orações e obséquios em sua honra em algumas circunstâncias, mas que deve constituir um “hábito”.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS


O XX Congresso Nacional do ECC – Encontro de Casais com Cristo acontece de 13 a 15 de julho de 2012, em Presidente Prudente-SP, com o tema: “Família, projeto de Deus”. Homem e mulher são queridos por Deus, para que vivam um para o outro, numa comunhão de pessoas. No matrimônio, Deus os une de maneira que, formando “uma só carne” (Gn 2,24), possam transmitir a vida humana, cooperando na obra da Criação.O Congresso conta com a participação intensa de casais de todo o país, além de Bispos, Sacerdotes e convidados, com o objetivo de discutir possíveis mudanças no documento nacional do ECC e partilhar através de painéis de experiências realizadas pelo serviço do ECC em todo o Brasil. O ECC foi fundado em 1970 pelo Padre Afonso Pastore, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, em São Paulo. Sete anos depois, os idealizadores do projeto realizam o primeiro Congresso, sediado na paróquia onde o ECC nasceu. É preciso trazer a família para o centro das reflexões da sociedade e da própria Igreja Católica. Foi escolhido como lema: “Prudente é o homem que edifica sua casa sobre a rocha”, um trocadilho para colocar o nome da cidade-sede do XX Congresso. A família é uma realidade humana muito significativa. As relações familiares e o matrimônio não podem ser colocados em segundo plano. É comum ouvir que a família já é uma instituição “superada”, pelo menos na sua forma natural e mais evidente, formada por um casal – homem e mulher, e por filhos. Há poucos dias, li num artigo que há uma forte pressão cultural e de grupos ideológicos militantes para fazer valer um “novo conceito de família”, separando casamento e família, ou casamento, família e procriação. Pretende-se negar a própria identidade da família. Será isso um avanço da sociedade? Nas atuais tendências culturais, há uma grande desorientação sobre os rumos da família. No tempo de Jesus, quando desrespeitaram o matrimônio, Ele disse: “no princípio, quando Deus fez homem e mulher, não foi assim” (cf. 19,3-8). E a Igreja, no cumprimento de sua missão, continua a indicar o rumo para o matrimônio e a família, contribuindo para uma sociedade sadia. A família é o alicerce da sociedade. Se a família não vai bem, a sociedade também não irá bem. E o rumo que a Igreja apresenta não pode ser diferente daquele que Deus indicou, já “no princípio”, já na natureza humana, e que Cristo confirmou. A família não pode perder sua evidência vital. 
Refletir como cristãos sobre a família hoje é uma necessidade, pois estamos sujeitos a uma pressão contrária constante, e não cristã, que, sem que o percebamos, transforma nosso pensar, e o transforma para pior. Nas revistas, novelas, filmes e livros, o amor dos esposos não é mais entendido como uma entrega da vida de um para o outro que, passando pelas crises do convívio, sempre perdoa, ressurge, renasce, renova, cresce e amadurece. O amor é entendido como busca da "minha" felicidade, isto é, como busca de si, tornando o amor entre os esposos superficial e frágil, e, com isso, não há capacidade de resistir às inevitáveis tempestades da vida. O amor esponsal cristão como "decisão de toda uma vida" tem como referencial o amor com que o Senhor nos amou. É um amor que exige busca e luta, sim, mas que dá profunda realização ao viver conjugal. A família precisa ser devidamente reconhecida, cuidada e amparada. Uma sociedade que descuida da família, criada por Deus, descuida de suas próprias bases. O ECC trabalha para que as famílias sejam “Igrejas domésticas”, “formadoras de pessoas”, “promotoras de uma sociedade desenvolvida” e “educadoras na Fé”. Ele crê na vida, crê na família. O XX Congresso vem fortalecer cada vez mais o ECC em todo o Brasil. Que Deus abençoe o ECC e as famílias, para que sejam fiéis à missão que Ele lhes confiou.

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira
Secretário da CNBB Regional Nordeste 2

segunda-feira, 9 de julho de 2012

COMO PIPAS NAS MÃOS DO SENHOR

Hora de ir para o deserto (é um momento fecundo em nosso retiro). Nesta oportunidade meus olhos contemplam ao longe um garotinho todo feliz ao brincar com sua pipa. Ele fita os olhos no horizonte e observa a direção do vento a fim de encontrar o melhor lugar e ali soltar todo o cordão da sua pipa.

Embora, sendo um menino, parece ele ser um mestre na arte da observação, um aprendiz da vida. Mal sabe ele que a vida requer destes momentos de pura observação. Muito provavelmente um dia ele se lembrará desta manhã, e compreenderá que em tudo precisamos tomar posses das lentes de um bom observador.

Bem, esta cena me fez rezar. E rezando comecei a ser recordado por Deus, que somos como pipas em Suas mãos. Ora haveremos de ser puxados, ora soltos, tudo em vista do melhor lugar para alcançarmos a beleza das alturas, provocados pelo impulso do vento com que somos levados. Interessante é que como um “bom soltador de pipas”, o Mestre também observa a paisagem. Verifica as condições do lugar ,bem como também a estrutura da pipa. O seu maior desejo é que ela alcance a vocação que lhe está reservada.

Neste movimento muitas vezes o Bom Mestre precisará dar mais corda, soltar todo o barbante do carretel. Porém, precisará também trazer de volta pra si, soltar um pouco menos, diminuir o ritmo do movimento. Tudo isso por saber que é preciso ter maestria na arte de ser um “soltador de pipas”, para não estragá-la e comprometê-la...



Ah... se soubéssemos que para viver o que Deus tem nos preparado, precisamos algumas vezes viver semelhante processo de uma pipa nas mãos daquele garotinho:ser soltos, puxados, trazidos de volta, enfim, deixar-se ser conduzido... Não há beleza em deixar-se ser levado pelo vento sem que ninguém nos oriente e nos conduza. Neste sentido, que o Mestre nos tome, portanto, em Suas mãos e que nenhum vento, senão o Sopro do seu Amor nos faça chegar às alturas do seu Coração e do seu Santo Querer!



Jerônimo Lauricio - Bacharel em Filosofia.
E-mail: jeronimolauricio@gmail.com